Faço Sol, Faço Só.
Quando acaba o encanto e o entusiasmo de "nós", entra a singularidade solitária do "eu".
E se não fosse esta vontade inquieta e gulosa de ser feliz, já teria entregue tudo nos braços desta que me acompanha dias a fio, sem se cansar de mim, sem me abandonar... Esta solidão.
Nossos erros foram vitais e nosso livro não chegou ao fim. Fechamos a página quando líamos a última frase do capítulo cinco. O último ponto final que vi, pontuava a palavra sozinha.
Nossa música pausou. E no silêncio que agora há, percebo que já estávamos sós, com nós e eram muitos nós!
Talvez a solidão pague a conta desta vontade de terminar o livro. E talvez, ela te faça encontrar suas asas. Juntei todas as penas que sentia de mim e bati minhas asas.
Trago a solidão agarrada neste meu coração que cabe tanto sentir em vão.
E eu quero o Sol. Vôo e vôo alto.
Voando só, batendo minhas asas.
Tudo que hoje desejo, faço só.
E se não ver a luz e não sentir o calor, eu faço o Sol.
(texto para o blog www.aartenaoeminha.blogspot.com)
E se não fosse esta vontade inquieta e gulosa de ser feliz, já teria entregue tudo nos braços desta que me acompanha dias a fio, sem se cansar de mim, sem me abandonar... Esta solidão.
Nossos erros foram vitais e nosso livro não chegou ao fim. Fechamos a página quando líamos a última frase do capítulo cinco. O último ponto final que vi, pontuava a palavra sozinha.
Nossa música pausou. E no silêncio que agora há, percebo que já estávamos sós, com nós e eram muitos nós!
Talvez a solidão pague a conta desta vontade de terminar o livro. E talvez, ela te faça encontrar suas asas. Juntei todas as penas que sentia de mim e bati minhas asas.
Trago a solidão agarrada neste meu coração que cabe tanto sentir em vão.
E eu quero o Sol. Vôo e vôo alto.
Voando só, batendo minhas asas.
Tudo que hoje desejo, faço só.
E se não ver a luz e não sentir o calor, eu faço o Sol.
(texto para o blog www.aartenaoeminha.blogspot.com)
Débora Andrade
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