A chuva acordou meu dia com frio. E caía bem mansa, deixando o céu branco, meio cinzento... Um tanto triste, um tanto igual...
Parecia que o céu chorava por mim toda a saudade que sinto de ti.
Fechei meus olhos com ternura e tua imagem estava lá, como se estivesse a mil anos pintada à mão. Como se você sempre tivesse existido em minhas retinas...
Senti frio e procurei pelo teu abraço. Ainda não encontrei nenhum lugar que tenha esta temperatura. Tão ideal ao meu gosto. Tão ideal ao meu corpo.
Suporto ao tempo, à distância e resisto à saudade... Porque sei que no mesmo compasso, teu coração dança junto ao meu.
Nem a chuva, nem o frio... Nem o tempo, nem a distância... Nada, na verdade, pode ser maior que nossa vontade de nos fazermos felizes.
Espero-te, amor. E sei que me espera, também.
E a saudade vai preenchendo os espaços... mas só até eu poder acordar nos teus braços...
E depois a gente deixa folgar os nossos laços... só para caber um tanto mais de nós...
E por hoje... muita saudade.
Débora Andrade
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